nem todos os dias são quentes como desejamos.
nem todas as pessoas são como esperamos.
parece que estou numa cidade
cheia de movimento e de caos;
em meio a carros que passam por mim.
e eu, sem voz na garganta não consigo gritar.
como se tivesse cola nos pés não consigo correr.
e sozinho, por opção, me perco na selva de som
aonde tudo que paira e um misto
de agonia, de calor;
de barulho, de sangue e de dor.
ao som de : zelia duncan - catedral
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