sábado, 3 de julho de 2010

sexta-feira

nem todas as nossas noites são como queremos.
nem todos os dias são quentes como desejamos.
nem todas as pessoas são como esperamos.
parece que estou numa cidade
cheia de movimento e de caos;
em meio a carros que passam por mim.
e eu, sem voz na garganta não consigo gritar.
como se tivesse cola nos pés não consigo correr.
e sozinho, por opção, me perco na selva de som
aonde tudo que paira e um misto
de agonia, de calor;
de barulho, de sangue e de dor.

ao som de : zelia duncan - catedral

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