sábado, 22 de maio de 2010

Head Over Heels

Como eu posso dormir quando estou estou sendo incomodado por borboletas?
Toda noite você está aqui para me lembrar dos seus doces olhos
Todos os meus sonhos e todos os meus desejos estão prestes a se tornar realidade
A vida é tão boa e a razão é você; estou tão apaixonado por você
De pernas pro ar, yeah, você me faz sentir tão alto essa noite
De pernas pro ar, querida, seu amor me faz sentir vivo
Como posso dormir quando estou enlouquecendo? E eu não consigo relaxar !
E como posso pensar quando estou prestes a perder a cabeça?
De pernas pro ar, yeah, você me faz sentir tão alto essa noite
De pernas pro ar, querida, seu amor me faz sentir tão bem
De pernas pro ar, não, eu nunca me senti tão iluminado e livre
Você sabe como é, porque me disse que está apaixonada por mim
Todos os minutos e todos os segundos do dia, eu estou pensando em você
Por favor, faça com que isso não acabe, estou pensando em você, querida
Por favor, faça com que isso não acabe !


quarta-feira, 19 de maio de 2010

In train

A cabeça é um foguete, um vulcão. Uma cidade em furacão. Um liquidificador que permite a entrada e a mistura de diversas coisas num barulho silencioso quase infernal. Uma panela de pressão. E o corpo funciona a base disso, desse objeto que recebe e comanda tudo. Uma bomba prestes a explodir a qualquer momento. Em constante transformação é possível escutar o barulho do processo de informações, erros e desejos que se tem ali.

Assim como um pingo de tinta preta escurece a tinta branca, a influência da cidade em furacão interfere no mundo todo. O corpo não te respeita mais e insiste em explodir. A própria cabeça não se aguenta mais de coisas e quer se esvaziar, ao mesmo tempo que como uma máquina que dispensa qualquer tipo de energia para funcionar, produz a cada hora, cada minuto um novo caminhão de ideias sensatas e absurdas que fazem de você um corpo elétrico, mutante e do tamanho de uma infinidade incontrolável.

E pelo fato de não querer o quer; de relutar contra o que sente e não conseguir controlar o que se deve, o cérebro pede uma pausa. No barulho, no escuro, no silêncio, na solidão. No infinito. O cérebro para, a erupção do vulcão de acalma. Os ponteiros do relógio andam mais devagar, quase parando, parando, parando ... e tudo volta ao seu lugar. Por um instante a poeira se abaixa e o tão esperado normal paira sobre você. Seus erros, culpas, medos e vontades não tomam mais conta de você e tudo está certo, em paz. Mas de uma hora pra outra tudo se acaba, e o foguete volta a decolar, o liquidificador mutante volta a funcionar, todos os barulhos insuportáveis também e a bomba em sua cabeça volta a se formar.


ao som de : lobão - a vida é doce

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A tal da Força Estranha !

Agora eu me assustei. Parece até que a força do pensamento tá se influenciando em mim. Acreditar em coisas boas vem me fazendo bem, está me atraindo coisas boas. Não sei se foi sinal, mas sei que te atrai pra mim. Pensei e você e você apareceu. Andei fazendo o bem, e acabei me dando bem !

Fui andar por São Paulo ontem. É perigoso, mas o perigo sempre me instigou. Sozinho, no escuro. Numa rua deserta onde todos os meus pensamentos eram sobre mim mesmo. Pelos caminhos que ainda tenho que seguir, pelas pessoas que ainda tenho que conquistar, pelas coisas que ainda tenho a aprender e as coisas que também tenho que esquecer. Por cada rua, cada prédio que movo o pescoço pra ver, me vem uma sensação boa, não sei se é o perigo ou a vontade de querer mudar mais do que venho mudando esses dias.

Pois é, agora é só ter o tal do pensamento positivo e fazer valer tudo o que eu acredito !

ao som de: jamie cullum - singin' in the rain

domingo, 2 de maio de 2010

New Perspective ?

Me deu vontade. Sinto essa necessidade. Ter que olhar a vida de um novo jeito, com um novo olhar. Sem medos e sem culpas. Tenho um universo que conspira ao meu favor. Tenho pessoas que sei que gostam de mim, que posso contar quando eu precisar. Pessoas que me fazem mais bem do que um dia eu pude imaginar. Me sinto forte pra jogar pro alto todas as bobagens e besteiras que faço, fiz e sempre acreditei. Posso viver sem culpa, sem dor. Sem a maldita agonia que me invade do nada. Sem aquela terrível oscilação de humor que sempre tenho e ninguém percebe graças ao meu jeito sórdido de sempre querer mostrar que estou bem. Sim, eu posso viver da maneira que sempre quis. Os acontecimentos da semana do meu aniversário me mostraram isso, os mais simples e mais inúteis. Uma ligação, um presente, um abraço pra uma fotografia, o e-mail, os elogios, os sorrisos, um pedaço de bolo, um abraço, uma lágrima, as verdadeiras provas de amor. Me mostraram de quem devo gostar, de quem posso gostar. Me mostraram que merecem meu amor e consideração, e que devo não tratar como prioridade quem me trata como opção. Me mostraram que não preciso esperar nada de ninguém, pois a natureza se encarregará em me dar tudo o que mereço. É só esperar, e agir como a natureza quer. Posso olhar a vida de outro jeito, e ser bem mais feliz assim.


ao som de : panic! at the disco - new perspective